terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Bom quê?!
Noite de Ano Novo bem passada seria a praticar sexo anal, simbolicamente falando: seria o enrabar do Ano Velho e receber o Ano Novo em clímax! Um Bom Ânus a Todos!...
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Já me esquecia que não me lembrava I
Já me esquecia que não me lembrava disto:
Carcavelos 2005; Caminhávamos juntos pelo areal; Entrelaçávamos
os dedos das mãos; Os grãos de areia entre os dedos dos pés; Os lábios salgados
que inocentemente ingénuos íamos molhando (premonição de cieiro)...
sábado, 5 de outubro de 2013
Apresentação da Colectânea "7PECADOS"
Apresentação da Colectânea "7PECADOS" da Pastelaria Studios Editora, onde se encontra um conto da minha autoria, sobre a Gula. Dia 12 de Outubro, pelas 20:30 horas em Lisboa, na Fábrica Braço de Prata.
Apareçam e tragam fomes variadas...
Página do Evento, para mais informações.
Um Bem Haja
Apareçam e tragam fomes variadas...
Página do Evento, para mais informações.
Um Bem Haja
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Escatologias Dois
Jacobino enamorado
Neste domingo adoentado
Balouças a bom balouçar
Na tua cama de rede
Teus pensamentos fedem
Um ar já de si fedido
Aproximo-me, fixo olhar em ti
E franzindo minha sobranceira pilosidade
Que me adorna a parte inferior da fronte
Pergunto
Já foste à merda hoje?
Neste domingo adoentado
Balouças a bom balouçar
Na tua cama de rede
Teus pensamentos fedem
Um ar já de si fedido
Aproximo-me, fixo olhar em ti
E franzindo minha sobranceira pilosidade
Que me adorna a parte inferior da fronte
Pergunto
Já foste à merda hoje?
sexta-feira, 19 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Personagens Cómicas
Personagens que caem de uma altura considerável, morrem, e no fim, as mesmas, riem.
Riem porque morrem, morrem porque caem de uma altura considerável, mas riem, no fim.
Riem porque morrem, morrem porque caem de uma altura considerável, mas riem, no fim.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Librairie
É tarde, já devia ter fechado a porta, mas mergulhei neste livro, se alguém entrar "está fechado!", esfumaço o meu cachimbo, oiço o sino da porta "está fechado!", olho pelo "retrovisor", "és tu!", dou um salto, cachimbo a pender do lábio, seguro o livro com uma mão, com a outra coço a cabeça, "wow, estás linda...", o gato ronronante roça nas pernas. Na lareira a chaleira assobia, tinha posto ao lume para um chá, junto da lareira a vermelha, velha, gasta e rota poltrona, tiro a torre de livros, sacudo o pó, para te sentares ao meu colo. Aquecidos, bebemos chá enternecidos.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Salò
Certame disfarçado de soirée em tom de sarau
Há perdizes herécticas e faginas afogadas
Orgias na marquise de monarquês de sade
Derradeira mise-en-scène
Há perdizes herécticas e faginas afogadas
Orgias na marquise de monarquês de sade
Derradeira mise-en-scène
Escatologias Um
Sábio das barbas
Qual pensador grego
Balouças a bom balouçar
Na tua cadeira de balouço
Balouçamos no teu colo
Os dois
No quente colo
Um colo milenar
Um colo de sabedoria
Teu cólon
Olhas-me sorrateiro
Elevas teu monocello
E atrevidote dizes
Já foste à merda hoje?
Qual pensador grego
Balouças a bom balouçar
Na tua cadeira de balouço
Balouçamos no teu colo
Os dois
No quente colo
Um colo milenar
Um colo de sabedoria
Teu cólon
Olhas-me sorrateiro
Elevas teu monocello
E atrevidote dizes
Já foste à merda hoje?
sábado, 8 de junho de 2013
Breve Histéria de um Bipolar
Dois pólos, opostos claro, não fosse este cavalheiro bipolar.
Pois bem, dois pólos, serão abordados em uníssono, mas não adensando muito, sem
correr o risco de ficar preso num dos pólos, e lá faz frio, tão frio que queima.
Este cavalheiro, físico, comandado ao bel-prazer destes dois subcavalheiros,
não físicos, no fundo uma marioneta, certo é que apenas um dos subcavalheiros
pode comandar o cavalheiro, pois os cordelinhos da marioneta apenas podem ser
manuseados por uma entidade à vez, sendo mais do que uma entidade ao mesmo
tempo, resultante numa catástrofe, podendo levar a falecimentos inesperados, e
note-se que estes são irreversíveis.
Um dos subcavalheiros apresenta-me um problema, diz que do
outro sente desprezo, uma vez que este partilha com ele um fervor por uma
jovem, deles conhecida. Vendo-o como um petulante, teme que este vá conspurcar
a jovem, levando-a por caminhos pejados de obscenidades, nos meandros do seu ele\eu.
No decorrer da charla, e não sei como sucedeu, os dois assumiram
comando do cavalheiro ao mesmo tempo, resultado? Esperava catástrofe, resultou
em paranóia.
Ali fiquei, atendo ao “monólogo” entre os dois, e fui-me
apercebendo da verdadeira questão que os opunha, o medo, o medo de serem
diferentes e querem o mesmo, neste caso a jovem.
Tomando os subcavalheiros como pólos, opostos, sabendo que
os opostos se atraem, os dois estavam a cometer o erro de quererem o mesmo, a
sua polaridade não lhes permitia tal coisa, daí o mau estar entre os dois,
partilhei com eles esta linha de pensamentos, e pouco depois como se emergidos
de uma revelação, assumiram que se desejavam, esquecendo a jovem.
Não sabendo lidar com esta sua característica formidável,
mal compreendida por muitos e por muitos mais menosprezada, os subcavalheiros
deixaram-se tomar pelo medo, no que culminou em paranóia, uma paranóia saudável,
de aproximação ao próximo e não semelhante.
Abordado o caso deste cavalheiro e seus subs, penso que não
faço ideia de como se tornou meu paciente.
Sou psicólogo, sem diploma, não sou psicólogo, mas tenho experiência, e isso pesa, na hora de mergulhar e transpor certas fronteiras, de terrenos férteis e lamacentos, como o caso ali em cima.
Sou psicólogo, sem diploma, não sou psicólogo, mas tenho experiência, e isso pesa, na hora de mergulhar e transpor certas fronteiras, de terrenos férteis e lamacentos, como o caso ali em cima.
sábado, 25 de maio de 2013
Aqua Vitae
Whisky velho que te endurece a língua e enrija a voz,
Música velha que te estremece de recordações,
O velho barman serve mais um,
"Desta vez sem gelo", não quero frescura, faz frio lá fora
Barman redondo de barbas claras, contas-me muito:
Aquela vez, que a tua mulher expulsou o amante de Harley's, como o pegou pelos colarinhos do casaco de cabedal negro, e tu rias, e atiçavas mais e mais, até que o Harley, rendido aos encantos brutos da tua mulher, gatinhou até à rua, e de como logo a seguir e fechando a porta fizeram amor no balcão...
Inflamam-se os sentidos
Com histórias em redor de mais um copo vazio,
Recomendas mais um, dizes que era o preferido dela,
Este com gelo, ela bebia-o com gelo,
Brindamos a ela, de olhos molhados,
Molhando as gargantas.
Música velha que te estremece de recordações,
O velho barman serve mais um,
"Desta vez sem gelo", não quero frescura, faz frio lá fora
Barman redondo de barbas claras, contas-me muito:
Aquela vez, que a tua mulher expulsou o amante de Harley's, como o pegou pelos colarinhos do casaco de cabedal negro, e tu rias, e atiçavas mais e mais, até que o Harley, rendido aos encantos brutos da tua mulher, gatinhou até à rua, e de como logo a seguir e fechando a porta fizeram amor no balcão...
Inflamam-se os sentidos
Com histórias em redor de mais um copo vazio,
Recomendas mais um, dizes que era o preferido dela,
Este com gelo, ela bebia-o com gelo,
Brindamos a ela, de olhos molhados,
Molhando as gargantas.
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Pintura Moderna e Contemporânea
Há dias em conversa com um amigo pintor, questionei-o, acerca da minha breve passagem pela arte da pintura, "moderna e contemporânea":
"- E estes meus quadros? São quadros de Merda, só seriam aceites naquelas galerias muito alternativas, onde cães morrem de fome em nome da "arte"; - Mas porque dizes isso? Nem estão assim tão mal; - Não estás a perceber, são quadros de Merda, literalmente; - Pois, mas eu pinto paredes, literalmente, não percebo muito de arte. (e palmadinha nas costas)"
Epifânio
"- E estes meus quadros? São quadros de Merda, só seriam aceites naquelas galerias muito alternativas, onde cães morrem de fome em nome da "arte"; - Mas porque dizes isso? Nem estão assim tão mal; - Não estás a perceber, são quadros de Merda, literalmente; - Pois, mas eu pinto paredes, literalmente, não percebo muito de arte. (e palmadinha nas costas)"
Epifânio
sexta-feira, 22 de março de 2013
Reportagem do Lançamento do Livro "a árvore"
Reportagem do lançamento do livro de poesia "a árvore", no passado dia 15 de Março, na livraria Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real.
Vídeo do Jornal Universitário da UTAD, minuto 17:17
Prefácio
"Da sua vivência umbilical com o campo, presumo, nasce a paixão pelos temas relacionados com este, como a água, as árvores, a própria terra. A memória do autor explora ainda outros elementos da infância, como um veículo entre si e a sua poesia. Mas encontraremos aqui, também, temas de uma juventude atenta, como a problemática da droga, por exemplo. De todos, porém, realce-se o olhar tantas vezes inclinado sobre a condição humana. A humanidade dos gestos, dos sentimentos, da fragilidade dos seres, é uma constante nesta obra, tornado o autor tão atempadamente poeta como humanista."
Carlos Campaniço
Escritor
Vídeo do Jornal Universitário da UTAD, minuto 17:17
Prefácio
"Da sua vivência umbilical com o campo, presumo, nasce a paixão pelos temas relacionados com este, como a água, as árvores, a própria terra. A memória do autor explora ainda outros elementos da infância, como um veículo entre si e a sua poesia. Mas encontraremos aqui, também, temas de uma juventude atenta, como a problemática da droga, por exemplo. De todos, porém, realce-se o olhar tantas vezes inclinado sobre a condição humana. A humanidade dos gestos, dos sentimentos, da fragilidade dos seres, é uma constante nesta obra, tornado o autor tão atempadamente poeta como humanista."
Carlos Campaniço
Escritor
domingo, 6 de janeiro de 2013
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